REPORTAGEM: ROBERTA TRINDADE
Quatro dias após a primeira morte por suspeita de coronavírus na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, outros três PMs também perderam a vida.
O primeiro caso ocorreu na última quarta-feira, dia 15 de abril. Lotada no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), a sargento Carla do Nascimento Dias, 46 anos, estava internada na própria unidade desde o dia 22 de março.
Diabética e hipertensa, ela precisou tomar uma medicação que tinha o risco de provocar trombose, o que acabou ocorrendo e fez com que fosse necessária a amputação da perna. Houve complicações durante a cirurgia e a sargento Carla não resistiu.
Dois dias depois, na sexta-feira, dia 17, o sargento Jorge Luis Lessa, 42, faleceu na mesma unidade de saúde.
Também diabético e hipertenso, o sargento Lessa era lotado no Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE) e estava internado no setor de cuidados médicos para a pandemia de Covid-19 desde o dia 10.
Ele sofreu uma piora após seis dias de internação e foi transferido para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) no dia anterior à sua morte.
Já neste domingo, dia 19 de abril, outros dois policiais também se tornaram vítimas fatais do coronavírus no Estado do Rio.
Lotado no Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv), o sargento Jerônimo Rodrigues Gaspar estava há oito dias afastado do serviço cumprindo quarentena. Ele procurou o HCPM no último dia 11 e recebeu um atestado médico para ficar em isolamento em casa.
Morador de Saquarema, o sargento Jerônimo passou mal em sua residência e foi levado para o Posto de Saúde de Jaconé, onde faleceu enquanto recebia atendimento.
A quarta vítima é o sargento Robson Santana Nascimento. Lotado no 24°BPM (Queimados), o sargento Santana estava internado no HCPM.
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