"O policial militar não é bandido; nem tão pouco é uma “coisa”, feito uma peça de reposição que se empurra pra guerra de modo irresponsável. Tanto a sociedade civil quanto a própria instituição tem se esforçado para a construção de uma nova policia militar, mais humana, com menos vitimização e com uma imagem melhor. Nosso Comandante Geral, inclusive, ao assumir o comando da PMERJ disse que “o maior bem da instituição é o policial militar”. Entretanto, alguns de nossos gestores insistem em andar na contramão de todo este esforço, como por exemplo o novo comandante da UPP Providência, major Cares.
Cares assumiu recentemente o comando da unidade num contexto um tanto turbulento. Isso porque ações de marginais da Providência na região Central desencadeou operações policiais no morro e a ocupação parcial do terreno. O novo comandante tem prometido “fazer a bala voar” na comunidade. Só existe um problema: ele tem agido de modo leviano, irresponsável e incompatíveis com que se espera de um verdadeiro líder. Cares se vale do militarismo pra agir com arrogância, autoritarismo e apatia com seus subordinados. Nestes poucos dias de gestão ele já demonstrou que vê todos da tropa como bandidos e coniventes com o tráfico. E em razão disso não tem feito questão de se apresentar à tropa, nem de ouvir suas demandas. Mas uma coisa ele soube fazer bem. Tem castigado severamente os policias que precisam ir ao médico durante o serviço e feito todos trabalharem de modo excessivamente desgastante. Logo num contexto de crise econômica onde nem o próprio salário o soldado tem recebido em dia.
Atualmente, embora “ocupado”, o morro da Providência continua infestado de marginais. Os policiais dividem o mesmo espaço com vários homens armados de fuzis e granadas. Todos os dias o confronto é iminente. E isso num terreno totalmente favorável aos meliantes, ainda mais à noite. O Policial fica a 10 metros do bandido armado num virar de beco. Para se ter ideia do grau de complexidade desta situação, nem mesmo o BOPE incursiona neste ambiente durante a noite. Pra completar, o policial tem trabalhado muito cansado (pois tem que estar toda a segunda folga no serviço extra) e desgastado emocionalmente, dado todo este contexto já citado. E para completar o rol de absurdos vivido pelos policias, não se tem nem ao menos munição para trabalhar. Se não tem munição, quiçá armamento adequado!
Nosso comandante, diferentemente de toda uma idealização de polícia que todos nós desejamos, faz com que cada um de nós, seus policiais, se sinta desumanizado. Faz com que nos sintamos “coisas”, peças descartáveis, alguém que ao morrer não fará diferença alguma. Vários policiais já não estão aguentando tanta pressão e tanta exposição ao perigo. Muitos já demonstram problemas psicológicos. Assim, uma tragédia se prenuncia. E, ao que parece não podemos esperar de Cares ações responsáveis e preventivas contra vitimização de seus praças, pois seu comprometimento são com outros interesses que não o do seu policial. Esperamos, entretanto, que nosso comandante tenha a hombridade de se responsabilizar quando tiver que, em fim, aparecer para o enterro de um colega."
DENÚNCIA FEITA POR POLICIAIS MILITARES
Cares assumiu recentemente o comando da unidade num contexto um tanto turbulento. Isso porque ações de marginais da Providência na região Central desencadeou operações policiais no morro e a ocupação parcial do terreno. O novo comandante tem prometido “fazer a bala voar” na comunidade. Só existe um problema: ele tem agido de modo leviano, irresponsável e incompatíveis com que se espera de um verdadeiro líder. Cares se vale do militarismo pra agir com arrogância, autoritarismo e apatia com seus subordinados. Nestes poucos dias de gestão ele já demonstrou que vê todos da tropa como bandidos e coniventes com o tráfico. E em razão disso não tem feito questão de se apresentar à tropa, nem de ouvir suas demandas. Mas uma coisa ele soube fazer bem. Tem castigado severamente os policias que precisam ir ao médico durante o serviço e feito todos trabalharem de modo excessivamente desgastante. Logo num contexto de crise econômica onde nem o próprio salário o soldado tem recebido em dia.
Atualmente, embora “ocupado”, o morro da Providência continua infestado de marginais. Os policiais dividem o mesmo espaço com vários homens armados de fuzis e granadas. Todos os dias o confronto é iminente. E isso num terreno totalmente favorável aos meliantes, ainda mais à noite. O Policial fica a 10 metros do bandido armado num virar de beco. Para se ter ideia do grau de complexidade desta situação, nem mesmo o BOPE incursiona neste ambiente durante a noite. Pra completar, o policial tem trabalhado muito cansado (pois tem que estar toda a segunda folga no serviço extra) e desgastado emocionalmente, dado todo este contexto já citado. E para completar o rol de absurdos vivido pelos policias, não se tem nem ao menos munição para trabalhar. Se não tem munição, quiçá armamento adequado!
Nosso comandante, diferentemente de toda uma idealização de polícia que todos nós desejamos, faz com que cada um de nós, seus policiais, se sinta desumanizado. Faz com que nos sintamos “coisas”, peças descartáveis, alguém que ao morrer não fará diferença alguma. Vários policiais já não estão aguentando tanta pressão e tanta exposição ao perigo. Muitos já demonstram problemas psicológicos. Assim, uma tragédia se prenuncia. E, ao que parece não podemos esperar de Cares ações responsáveis e preventivas contra vitimização de seus praças, pois seu comprometimento são com outros interesses que não o do seu policial. Esperamos, entretanto, que nosso comandante tenha a hombridade de se responsabilizar quando tiver que, em fim, aparecer para o enterro de um colega."
DENÚNCIA FEITA POR POLICIAIS MILITARES
Comentários
Postar um comentário